quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Os 10 mandamentos do Rei do Restaurante Universitário

Pra que Cabana do Sol se os ufmistas podem ir para o Seacabano* no Sol da UFMA e se deliciarem com as finas iguarias servidas pelo Restaurante Universitário a um preço simbólico que não paga nem o sabão que lava o prato de R$ 1,25? (lê-se, com empolgação e emoção, porque é barato: um realzio e vinte e cinco centarro!). No Cabana você come pouco pra gastar o mínimo possível. No Seacabano você come que nem padre! Estica as pernas e folga o cinto, que de lá você sai embuchado*! Não é aquele pouquinho réi* de comida pra pinto como em restaurante caro, não... É prato de pedreiro, com direito até a doce de caju como tira-gosto! E dá-lhe comida naquele bandejão de sistema penitenciário americano!

Até opção vegetariana encontramos por lá. Marrolhe* só! Uma alternativa que socorre até os onívoros em dias de galinhada e cozidão (para aqueles que dispensam esse tipo de culinária exótica), além de dar uma variada no cardápio do jantar.

Saladas variadas também integram o cardápio. Altas misturas de folhas, verduras, frutas, legumes, pedaço de telha... Tem de tudo! Estacionar seu bandejão na mesinha de vinagre e azeites de oliva pra arrematar a salada faz até você se sentir uma pessoa melhor. Tudo isso para fazer dos ufmistas uma classe de pessoas saudáveis em meio à nossa sociedade fast-food. No R. U. até quem não queria ver alface nem em livro de biologia come salada feliz! Nossas mães agradecem.

Comer bem e barato é bom e todo universitário gosta! Mas será que só isso é suficiente? Quem acha que só economizar no prato e comer bem é pouco, vai aprender na matéria de hoje a emplacar no R. U.! “Suuuucesso!” Economia, comida boa e garbosidade podem andar de mãos dadas. Então, “senta, que lá vem estória”...

SOU UM LUÍS: “Eu quero ver a serpente acordar pra nunca mais a cidade dormir”


Debate após exibição do filme na 8ª Aldeia Sesc Guajajaras de Arte
Equipe de cineastas em debate após última exibição no Cine Praia Grande
O grupo Éguas Coletivo Audiovisual é formado por jovens universitários, que reconheceram uns nos outros, em meio a oficinas do 35º Guarnicê de Cinema, um anseio em comum: produzir arte. Isso foi há pouco mais de um ano, tempo suficiente para que o compartilhar de ideias resultasse em um longa-metragem. Em outubro deste ano, o 36º Guarnicê contou com Luíses – Solrealismo maranhense, UM FILME DE TODOS, premiado em três categorias pelo júri técnico: melhor direção, melhor direção de arte e melhor ator. Segundo o Coletivo, eles estão construindo um movimento que visa a uma “mudança pela arte”.
O anseio que impulsionou esses novos cineastas não significa, portanto, apenas a produção de um longa, mas também a busca por reconstruir-se enquanto sujeito histórico, por recontar a história de próprio lugar, por ressignificar o mito que constitui uma cidade atingida pelos mandos e desmandos de sujeitos privilegiados. Luíses... é, principalmente, uma provocação política, acionada pelo incômodo de quem sente sob os próprios pés os movimentos tênues de uma serpente que cresce adormecida, como reza a lenda.
A lenda da serpente, o fio condutor para o desenvolvimento da narrativa, é apresentada por um maluco, interpretado por Lauande Aires. A voz em off do narrador revela sua história: “Luís Lauande era um renomado escritor ludovicense, que no auge da sua carreira enlouqueceu”. Pela voz de um maluco, o filme denuncia a situação de opressão vivida pelo povo de São Luís, que se tornou encantado, adormecido, imóvel, ao longo de quatro séculos. Mas também anuncia a possibilidade de que a serpente já tenha desencantado e o povo já esteja desperto, considerando a insatisfação manifesta quanto ao cenário político. No filme, dotado de um caráter misto pelo formato de documentário e um tom assumidamente ficcional, a lenda é questionada, reinventada.
A provocação política se acentua mediante o diálogo estabelecida pela produção com a obra glauberiana “Maranhão 66”, que retrata a posse do governo do Maranhão por José Sarney, bem como seu discurso de mudança. Os trechos do filme do século passado são colocados em paralelo com depoimentos e cenas que traduzem problemas da realidade do século em curso. Os depoimentos do ex-presidente Lula em momentos diferentes de candidatura da atual governadora Roseana Sarney são confrontados, denunciando as contradições produzidas pelo jogo das conveniências no universo eleitoral.
Seguindo este percurso, o filme explora depoimentos de quem enfrenta os desafios do cotidiano, representando profissionais da saúde, pacientes, flanelinhas, mestres de manifestação folclórica, jornalistas, líderes de comunidades desassistidas e outros moradores, ativistas e gestores do poder público. Ao mesmo tempo, apresenta situações ficcionais a partir do que é vivenciado por estudantes, usuários de transporte público, trabalhadores informais, artesãos, estrangeiros radicados na cidade, policiais, moradores de rua e malucos – que não suportaram as privações e a situação de exclusão. Surge como o candidato do povo, na trama, o personagem Luis Calado, que ascende ao poder, mas que está, inevitavelmente, sujeito ao universo marcado pela imoralidade, pela falta de bom senso, pela desonestidade e, principalmente, pelo descaso com a população.
A discussão sobre a corrupção vale-se de imagens e falas bem familiares aos que moram em São Luís. Um toque especial é dado pelas cenas da manifestação de junho, da ocupação da Câmara Municipal em julho, que retratam a insatisfação do povo e suas formas de intervenção na realidade. Em meio a esse grito, a Vila Apaco tornava-se a comunidade símbolo da resistência e seus moradores interpretavam os próprios dramas que seriam exibidos em salas de cinema, mostrando que “todos são Luíses”.
A produção do filme assumiu uma concepção colaborativa e pretende ser fiel a isso nessa fase de pós-produção. Em fase de circuitos em festivais em todo país, já marcou presença, em eventos locais, com sucesso de público, como a Mostra Cine Mundi, da 8ª Aldeia Sesc Guajajaras, no Cine Praia Grande e a Mostra prévia do 3º Festival Internacional Lume de Cinema, na UFMA. No último sábado, estreou, no Centro Cultural Mestre Amaral, a Mostra Éguas na Estrada, um projeto que visa a difundir o cinema pelas comunidades. Quem ainda não assistiu, pode ver Luíses – Solrealismo maranhense, em duas oportunidades no 3º Festival Lume: nesta quarta-feira, 27, (no Cine praia grande, às 18h30) e sexta, 29, (no cine Lume, às 18h). A entrada é franca!



LUÍSES – Solrealismo maranhense. Direção: Lucian Rosa. Produção: Keyciane Martins e Éguas Coletivo Audiovisual. São Luís: Éguas coletivo Audiovisual, 2013. 1DVD.

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Programação do 3º Festival Internacional Lume de Cinema


O 3º Festival Internacional Lume de Cinema começou na tarde de hoje, com a exibição de produções nacionais e internacionais nos cines Lume (Office Tower) e Praia Grande (Centro de Criatividade Odylo Costa Filho). Quem optou pelo Praia Grande pôde apreciar a Mostra maranhense, com entrada franca. Até o dia 01 de dezembro, os cinéfilos podem assistir a boas produções que compõem a vasta programação e, ainda, rever os filmes de hoje. 

Além dos espaços oficiais, o Chico Discos Bar também contará com exibições de curtas-metragens, a partir das 23h (entrada liberada). 

Programação da 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul

Confira a programação completa da 8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul, que inicia hoje (26) e vai até domingo (1º), no Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy).


Festivais de cinema têm início nesta terça-feira

São Luís vai respirar a sétima arte a partir desta terça-feira. De 26 de novembro a 1º de dezembro, três espaços serão ocupados com filmes nacionais e estrangeiros. O Teatro da Cidade de São Luís (antigo Cine Roxy) receberá a "8ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul", e conta com o produtor local Professor Francisco Colombo. Os cines Lume e Praia Grande receberão o "3º Festival Internacional Lume de Cinema", sob a direção de Frederico Machado. Houve, inclusive, na semana passada, uma prévia do 3º Festival Lume na Universidade Federal do Maranhão.

A arte de fazer teatro na escola

As ideias chegam ao palco: estudantes encenam o conhecimento.
Um projeto com 110 pessoas envolvidas entre crianças, adolescentes e adultos, produziram, coordenaram e apresentaram o espetáculo de dança e teatro, ÉDEN, O JARDIM- ONDE TUDO COMEÇOU. O teatro da cidade no último sábado, 23, ficou pequeno para o show. Pais, alunos e funcionários do Colégio Batista Daniel de La Touche, acompanharam o encerramento das atividades de uma ideia que surgiu dentro da sala de aula.

Preparação
Ensaiando contos e magia.
Foram meses de preparação, mais precisamente, sete, contou Lúcia Barros, diretora geral do espetáculo. “Iniciamos a fazer os contos em maio”, lembrou. “O maior objetivo desse trabalho é desenvolver a habilidade da leitura e escrita com as atividades que realizamos na escola”. E desse modo surgiu à ideia de produzir o espetáculo. “Tudo começou pelos contos que nós realizamos no laboratório de informática, principalmente de Érico Veríssimo, e a partir deles os alunos começaram a desenvolver os seus próprios contos e assim foi surgindo várias leituras e eu percebi que dali eu poderia desenvolver algum projeto, e o Jardim do Éden entrou em questão quando uma aluna minha falou: como tudo começou? - Começou com Adão e Eva. E se estendeu até Noé, então fizemos Éden, o jardim- onde tudo começou”, contou Lúcia.

A família

Os pais que assistiam a apresentação dos filhos demonstravam grande satisfação. É o que se percebe nas palavras de Eliézero Rodrigues, pai de um dos participantes. “A sensação é muito boa, de muita felicidade, ver os filhos da gente crescendo e interagindo socialmente, isso é muito satisfatório para gente”. Éliézero ainda disse que apoia a manifestação da arte como um processo de integração dos jovens com a vida social: “isso desenvolve a criança com o envolvimento dela com a escola, família e com a sociedade com quem ela vai interagir a vida toda, então é o crescimento pleno da criança envolvida em todos os aspectos”, assegurou.

O espetáculo

"A leveza nos passos"
Em meio a movimentos e expressões, os jovens pouco demonstravam nervosismo. Logo de início, a história de Adão e Eva foi encenada em meio à dança. A leveza do balé mostrou como a vida no paraíso, segundo a história, era tranquila. O momento de passagem marcado pela desobediência de Eva e seu marido foi bem acentuado pelo tom sombrio da iluminação, a música de fundo e os gestos dos intérpretes.
Dando um formato bem atual, músicas que estão em grande exposição midiática foram devidamente coreografadas, passando a ideia da constante transformação pela qual o mundo passa.
Posteriormente, crianças fantasiadas encenavam a entrada de diferentes animais na Arca Noé, com muitas brincadeiras e admiração por estarem no centro do palco. Os momentos finais foram apresentados por números com fita e dança que envolviam, com magia, os que acompanhavam o espetáculo.
A Arca de Noé
Em meio a constantes transformações da realidade, a arte se apresenta como uma grande aliada na integração social, abre espaços para realização de espetáculos, cria mundos e desmitifica- os, fornece recursos de intervenção no cotidiano. Nesse contexto, a escola possibilita a viagem nos contos e histórias, alimentando sonhos que promovem o desenvolvimento do homem.

Escrito por: Rildo Corrêa, da redação Foca aí!

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Escola de São José de Ribamar realiza caminhada da consciência negra

Alunos realizam caminhada pelo fim ao racismo
O Dia da Consciência Negra, comemorado todos os anos no dia 20 de novembro, é uma alusão ao dia da morte de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares, e uma forma de lembrar o sofrimento da comunidade negra ao longo da história, de contribuir para a luta pela igualdade racial e por direitos sociais. Atualmente, diversas leis visam garantir esses direitos, porém ainda há muito a ser conquistado, uma vez que a população negra foi marginalizada após o período escravista, sem conquistar espaços "reservados" para os brancos.
"Pensamos que o que é bom, precisa ser mostrado, 
por isso ir além dos muros da escola" Adelisia Lima, Gestora da Escola Municipal Humberto de Campos

Em alusão ao Dia da Consciência Negra, diversas cidades promovem eventos que visam a discussão do tema. As escolas, dedicam-se à atividades voltadas ao conhecimento da cultura e costumes de comunidades afrodescendentes, além da luta contra o racismo, tão presente em nossa sociedade. 

Neste sentido, a Escola Municipal Humberto de Campos (E.M.H.C.), em São José de Ribamar, propôs a 1ª caminhada da Consciência Negra, que movimentou a principal avenida da cidade. Na ocasião, os estudantes da instituição, carregando faixas com frases pedindo o fim ao racismo, contagiaram as pessoas que faziam suas rotineiras atividades pelo local.

No decorrer do trajeto; estudantes, professores, funcionários e familiares esbanjavam alegria ao som da fanfarra municipal, atraindo olhares de curiosos que, em sua maioria, elogiavam a manifestação.

Segundo a gestora da escola, Adelisia Lima, o evento vem sendo programado há dois meses com discussões multidisciplinares voltadas ao tema "Manifestações culturais afro-brasileiras e africanas" na intenção de iniciar um processo de desconstrução do preconceito racial, reconhecendo tais culturas como heranças de nossos antepassados. "Os alunos gostam muito do projeto, que já vem sendo trabalhado há 4 anos dentro da escola. Realizamos desfile da beleza negra e eles se mostram muito orgulhosos."

Além de chamar a atenção da população para a discussão de temas como desconstrução do preconceito racial e inserção do negro na escola, a caminhada instigou os ribamarenses para a apreciação da exposição que ocorria paralelamente nas dependências do colégio.

Cultura afro-brasileira é destaque em exposição
Com essa iniciativa, a E.M.H.C. ressalta o papel social das escolas, ou seja, o pleno desenvolvimento do cidadão no sentido de formar seres conscientes e capazes de compreender e criticar a realidade, operando na luta pela superação de todo e qualquer tipo de desigualdade.

Escrito por: Matheus Coimbra, da redação Foca aí!

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Artista plástico estreia em exposição aos 63 anos de idade

O artista plástico João da Mata, aos 63 anos, realiza sua primeira exposição de arte, na Galeria Trapiche
Peças utilitárias: é permitido sentar sobre as obras de arte.
“Não toque nas obras”. Essa é a orientação que, muitas vezes, lemos nas plaquinhas de muitas exposições de arte no Brasil afora. Mas não nessa exposição. Lá, não só é permitido tocar nos objetos, como também sentar-se sobre eles.

Sente-se: arte e design. Assim é intitulada a exposição do artista plástico maranhense João da Mata, que utiliza pedaços de madeira, que seriam descartados, para a produção de peças artísticas e utilitárias. “O nome é autoexplicativo”, conta Paulo Melo Sousa, diretor da Galeria Trapiche Santo Ângelo, local onde acontece a exposição. “Os objetos foram feitos para que as pessoas pudessem sentar, são bancos”, completa. Além disso, o artista produz outros tipos de móveis em madeira, como mesinhas, por exemplo.


Apesar de não possuir formação acadêmica, João da Mata impressiona pela criatividade com que produz suas peças. Para o diretor da galeria, “João da Mata é um artista intuitivo, é autodidata”. Segundo ele, o artista encontra a matéria-prima para seus objetos de arte nas praias, em oficinas de marcenaria, e até mesmo na rua. “São coisas descartáveis, e ele vai trabalhando com criatividade e vai criando esses objetos. [...] São móveis que são construídos a partir de material reciclado, de madeira reciclada que normalmente ele encontra jogada fora”.

No último dia 31, aconteceu a vernissage da mostra, que deve ficar em cartaz até o dia 22 deste mês. A visitação é gratuita e pode ser realizada de segunda a sexta, das 14h às 19h.

Galeria Trapiche Santo Ângelo?


É uma galeria de artes visuais, que fica localizada na Avenida Vitorino Freire, s/n, Praia Grande, em frente ao Terminal de Integração. “Essa galeria não é somente de artes plásticas, ela é de artes visuais. Aqui nós já realizamos eventos na parte de desenho e fotografia. Então ela é bastante ampliada”, explica o diretor da galeria.

Ainda segundo ele, em dezembro terá início o IV Salão de Artes de São Luís, que deverá acontecer até fevereiro do ano que vem. “De fevereiro em diante, praticamente, as pautas de 2014 já estão quase esgotadas, porque até agosto nós temos exposição já agendada e, logo em seguida, já vai entrar novamente o Salão [de Artes] do ano que vem. Então nós vamos ter ainda uns dois meses como pautas livres para exposições”.

Paulo Melo revela que toda essa visibilidade e credibilidade foram conquistadas graças ao diálogo estabelecido entre a Galeria e os artistas maranhenses, abrindo espaço para todos “indiscriminadamente, sobretudo aos mais novos, e ainda aqueles que não expuseram anteriormente”. Tudo isso ajudou a construir a boa imagem da Galeria junto à classe artística.

“A gente tá aqui justamente com a missão de abrir esse espaço para os artistas, porque entendemos que esse é um espaço público que é mantido com dinheiro da população a partir de impostos”, assegura Paulo.

"Existimos de fato, mas não de direito", diz o diretor da Galeria.
Apesar da sua notabilidade e importância para o segmento cultural maranhense, a Galeria ainda não é pessoa jurídica. Ela está vinculada à Fundação Municipal de Cultura (Func), informalmente, e o prédio pertence à Secretaria Municipal da Criança e Assistência Social (SEMCAS).

“Existe um projeto de transformar a Fundação Municipal de Cultura em Secretaria de Cultura e, no momento em que isso acontecer, que nós não sabemos quando, é que a Galeria vai se tornar uma unidade da Secretaria de Cultura e, portanto, poder, talvez, ter uma personalidade jurídica e conseguir desenvolver projetos para captação de recursos”, revela o diretor. Por enquanto, a Galeria vem se mantendo com a colaboração dos artistas e da iniciativa pública municipal.

Escrito por: Juliana Vieira, da Redação Foca aí!

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Natalino Salgado revela informações com exclusividade ao Foca aí!


Nove professores lançam livros na noite de quinta (07)

Na última quinta - feira (07), o auditório setorial do Centro de Ciências Sociais (CCSo) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) foi palco do lançamento de nove livros produzidos por professores da instituição. O material é resultado de teses, dissertações e crônicas dos seus autores e o lançamento é fruto de parceria entre o CCSo e a Editora Universitária (EDUFMA). Durante o evento, o diretor do Centro, César Castro, mostrou-se satisfeito com as publicações e o incentivo dado à produção literária na universidade.

Na oportunidade, ainda estiveram presentes o Reitor da UFMA, Professor Doutor Natalino Salgado Filho, o vice-reitor, Antônio Oliveira, a Coordenadora de Propriedade Intelectual, Maria de Gloria Bandeira; a coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, Salviana Santos Sousa e a representante do Conselho Editorial do CCSo, Maria Mary.

Em entrevista, o Reitor, Natalino Salgado Filho, relatou sentir grande alegria e satisfação com o imprescindível crescimento da produção científica e literária da Universidade, graças ao apoio dado por sua administração no sentido de criar um ambiente político suficiente para a expansão dessa produção. "Nós temos presenciado nos últimos anos um crescimento substancial da produção científica e da produção literária e isso tem se dado muito pelo apoio político que a administração tem dado e que vem estimulando essa produção do saber, do conhecimento".

Prosseguindo a entrevista, a equipe Foca aí! obteve informações exclusivas acerca dos futuros projetos da reitoria e respostas à recente manifestação do curso de música.

TV UFMA 

TV UFMA será veiculada no canal 54
As TV's universitárias são espaços de prática acadêmica e divulgação de projetos científicos de diversas áreas, apresentando informação de qualidade, atendendo ao interesse público por meio de uma programação multidisciplinar. Neste contexto, a TV UFMA, com sede em construção desde 2009 na Cidade Universitária, deverá se constituir de um espaço aberto para produções das mais variadas áreas científicas.

Em primeira mão, o Reitor nos revelou o canal e a previsão de lançamento da TV UFMA. Segundo Natalino, a publicação da outorga final, já com a frequência do canal, deverá agilizar os processos licitatórios referentes à compra de equipamentos, como o transmissor. Com essa compra, a TV deverá ir ao ar no primeiro semestre de 2014, em canal digital aberto. "Nós já temos o canal e, em primeira mão, é o canal 54 digital, canal educativo, um canal aberto. Com esse canal, eu já tenho as especificações técnicas dos equipamentos(transmissor e antena) que eu não pude comprar antes por estar esperando a especificação técnica do canal(...) Nós estamos trabalhando com uma data, que é aproximadamente Março de 2014, para que nós possamos ter a TV funcionando e ela vai estar estruturada e hoje ela já tem a melhor estrutura de todas as universidades federais do país".

AUXÍLIO PERMANÊNCIA

Natalino Salgado também anunciou o aumento do valor das bolsas referentes ao auxílio permanência, já em Março de 2014. Inclusive, esta é uma questão que vem sendo pautada cotidianamente pelo DCE (Diretório Central dos Estudantes) da universidade. "Eu creio que uma boa notícia é que a nossa bolsa de permanência, a partir de Março de 2014, vai estar de 400 reais". Além disso, o gestor especulou a possibilidade de criação de uma bolsa, com valores mais elevados, para alunos com maior dificuldade social.

CURSO DE MÚSICA

Recentemente, os alunos do curso de música fizeram uma manifestação na porta da reitoria da UFMA reivindicando ampliação do número de professores e melhores condições físicas para as atividades do curso.Indagado a respeito dos desdobramentos e das ações tomadas a partir desse fato, o Reitor admitiu deficiências no REUNI (Programa de Reestruturação das Universidades) e considerou que a manifestação encadeada por estudantes do curso foi uma prática natural ao ambiente acadêmico. Frisou ainda que mais professores estão sendo contratados a fim de suprir a demanda. "A reivindicação é justa, mas cabe uma explicação, que eu não criei o curso de música, o curso foi criado na gestão passada, até de forma irresponsável, porque criaram o curso de artes plásticas, música e teatro sem professor, sem instrumento e sem ambiente físico (...) Mas hoje eles têm 12 professores e tem mais ainda, pois tem professores que que saíram pra pós-graduação."

CENTRO DE ARTES

"Eu tenho uma boa notícia: neste próximo mês de novembro eu estarei publicando o edital para a contratação de uma empresa para construir o Centro de Artes (...) eu acho que em janeiro ou fevereiro estou dando a ordem de construção. É um grande prédio de vários andares que vai contemplar laboratórios, salas de aula, cenários de práticas para atender a dimensão dos três cursos", salienta Natalino acerca das últimas reivindicações dos estudantes de música, que pediam o cumprimento, por parte da administração, da promessa do Centro de Artes, um espaço propício para a prática das atividades inerentes ao curso e orçado em 12 milhões de reais.

O Reitor ainda evidenciou a ideia da montagem de uma orquestra sinfônica da Universidade.

HOSPITAL UNIVERSITÁRIO

Sobre o concurso realizado neste domingo (10), o professor ressaltou o caráter do certame. "E uma outra novidade que eu poderia colocar para vocês é lembrar que o concurso público do Hospital Universitário é realizado para preencher o quadro de vagas permanentes".  

RESTAURANTE UNIVERSITÁRIO
"A fila você faz em todos os lugares, até na igreja pra receber a hóstia"
Reitor da UFMA, Natalino Salgado Filho

Finalmente, Natalino Salgado pontuou a reforma do Restaurante Universitário. O espaço opera no limite de sua capacidade e todos os dias os estudantes precisam ficar cerca de uma hora na fila, aguardando para almoço ou jantar. "Isto eu brigo todo dia lá na PRECAM (Prefeitura de Campus). É porque já saiu da parte da planilha do arquiteto e já está no orçamento, nós vamos ampliar o R.U. (...) e também vai ser um dos poucos do Brasil climatizado (...) e criar diferentes acessos para humanizar a fila, porque a fila jamais acaba, a fila você faz em todos os lugares, até na igreja pra receber a hóstia".

Escrito por: Matheus Coimbra, da redação Foca aí!

Em busca do ritmo

Estudantes do Curso de Licenciatura em Música
em cortejo pela produção de som com qualidade
A manifestação lembrava um cortejo fúnebre, pelas músicas executadas naquela tarde de terça-feira. E suas insatisfações eram, também, traduzidas pelo lema repetido em uníssono: “Não quero aplauso, o que eu quero é professor!”. Um estudante do 4º período, Jeff Soares, desabafou: “é culpa da reitoria, porque se tivesse, pelo menos, 11 professores, mesmo que aquele professor contratado saísse no meio do curso, teria outros professores pra poder remanejar”. Essa inquietação era compartilhada pelos demais manifestantes já que nos folhetos divulgados se podia ler: “existem apenas 05 professores efetivos e 03 substitutos”.
Os estudantes de música saíram do Centro de Ciências Humanas (CCH), visitaram os prédios vizinhos, CCSo e CCET, apresentando suas questões. Eles só queriam compartilhar ideias, promover unificar os centros em prol de uma causa comum, “mostrar pra todas as outras casas que há um problema, afinal de contas o campus é um só”, nas palavras de Jeff. Ele viu o problema do curso se agravar quando o contrato de um de seus professores acabou e não pôde ser renovado. Com reivindicações bem definidas, os estudantes se dirigiram até o prédio da Reitoria, com o intuito de reiterar sua pauta. Alunos queriam ter aulas para continuar produzindo som.
A recepção dos alunos em cortejo foi feita pela Pró-Reitora de Ensino, Sônia Almeida, que requisitou o agendamento da reunião para o dia seguinte com Reitor Natalino Salgado. Todos foram convidados a participar do Fórum de Graduação, para tratar de questões como essas. Suas declarações mostram que o quadro é mesmo delicado: “nós estamos discutindo a contratação de mais professores não só do curso de música, mas de todos os outros cursos que estão também com a mesma demanda”. Pediu calma e também um voto de confiança à atual administração, e anunciou: “Vamos construir aqui um lugar onde há realmente acústica, onde vocês podem desenvolver o trabalho com música”.
Então, que chegue 2014 com renovação, como anunciado pela Reitoria na última quinta-feira, com professores, com música. Que a música seja mais forte que a portaria interministerial, e que a resolução para esse tipo de problema também chegue a todas as casas, para que cada casa possa construir saber, conhecimento, em ritmo intenso.



TROTE DE COMUNICAÇÃO MARCA A SEMANA DOS CALOUROS

“Estou adorando, parece que agora sim eu entrei na faculdade” (Carla Martins, caloura de Relações Públicas).
Acolhimento aos "bixos"
Surpresa, animação e uma festa de cores, assim foi o trote dos calouros de Comunicação Social 2013.2 ocorrido, quarta-feira dia 6 de novembro no Centro de Ciências Sociais da UFMA. Os novos alunos, enfim, foram recepcionados pelos veteranos do curso com direito a quiz sobre a área escolhida, prendas e muita tinta.
Arte da Comunicação
Os trotes são atividades desenvolvidas por parte dos veteranos do curso que desejam levar o clima universitário aos recém chegados. Para Roberta Lima, estudante de Relações Públicas, uma das organizadoras da ação, o trote representa mais do que uma simples brincadeira. “É um rito de passagem, vamos dizer assim, na cadeira de comunicação e cultura organizacional, disciplina de relações públicas, a gente vê que é interessante que tenha esse tipo de movimento, pois de certa forma os estudantes começam a deixar aquele pensamento do ensino médio e percebem como universitários, que são capazes de organizar eventos, tanto no âmbito acadêmico como no âmbito da diversão”. Roberta, ainda afirma que a comissão organizadora se preocupa com a segurança e pensa em ações que façam o calouro se sentir a vontade e tenha desejo de participar.
O momento de descontração em geral é realizado nos primeiros dias de aula, paradigma esse, que foi deixado de lado pelos organizadores, a fim de surpreenderem os calouros. Situação que foi bem sucedida, segundo Robert, calouro de jornalismo. “Eu sabia que ia ter, eu só não sabia que ia ser tão depois do começo das aulas. Quase dois meses depois. Eu já tava até um pouco desacreditado”. Além da diversão, o trote é visto como uma grande oportunidade de interação entre os estudantes das três habilitações. “Com certeza. Eu, por exemplo, sou amiga de pessoas de todos os períodos que chegaram depois, porque eu sinto a necessidade de que eles sejam bem recepcionados” frisou Roberta, veterana do curso.
"Momento Insta"
  Sendo quase considerado uma tradição entre os universitários, os trotes, na maioria das vezes, são esperados com grande expectativa por aqueles que irão passar por ele. É o que afirma Carla Martins, caloura de Relações Públicas. “O trote é uma coisa meio que tradicional de todos os cursos, porque é a iniciação da vida acadêmica, eu acho bem legal, quando não tem aquele negócio de violência, quando é só mesmo uma coisa pra se divertir e mostrar ao novo estudante o ritmo da vida universitária”.

          Para quem participa, é uma mistura de sensações. “Além de nojenta? (risos) todo sujo. Isto aqui é uma sensação boa, assim, de... nossa, tô na UFMA. É isso, é aqui que eu deveria estar, né?” - falou Robert de jornalismo, com euforia. “Estou muito feliz”, ressaltou.
Compreender a prática e se sujeitar as brincadeiras podem, para quem está de fora, parecer algo desnecessário. Entretanto, além de ser o momento de muita algazarra, representa a comemoração de jovens que buscam, na vida acadêmica, a melhor forma de se tornar um cidadão crítico e com autonomia de construir o seu próprio caminho.

TROTE SOLIDÁRIO

Desde 2012.2 é organizado pelos estudantes de comunicação o “trote de solidário”, uma ação social que tem com objetivo sensibilizar a comunidade acadêmica a fazer doações que são revertidas a uma determinada instituição. Nesta edição, o trote tenta arrecadar materiais de higiene pessoal para Solar do Outono, instituição que cuida de idosos.
Ações desse tipo reforçam o papel da universidade na integração da sociedade. “O trote solidário é importante porque ajuda os estudantes a abraçarem causas sociais. O trote semestre passado foi destinado a uma creche com a doação de brinquedos pro Natal. Esse ano a gente tá ajudando o Solar do Outono, porque é uma instituição que cuida de idosos que as famílias não podem cuidar ou que não têm quem cuide. Isso é importante porque ajuda a desenvolver a sensibilidade do ser humano e também o espírito, eu acho que até cívico e de amor ao próximo”, declarou Ramayana Mendes, estudante do 3º período de relações públicas, uma das organizadoras da ação.
Segundo Ramayana, as redes sociais são os principais instrumentos utilizados para a arrecadação dos materiais. “A gente faz os informes, divulga em todos os meios de internet, facebook, Twitter, whatsapp, e os alunos trazem as doações”.  
Em breve será realizada a doação na própria instituição e a equipe do FOCAAÍ estará presente para trazer mais detalhes.  Aguardem!






sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Reitor da UFMA, Natalino Salgado, conversa com o Foca Aí


Entrevista com o Reitor em 07/11/13
Reitor da UFMA faz declarações acerca do trabalho realizado
A noite de lançamento dos livros de professores da UFMA criou uma oportunidade para que a equipe Foca Aí conversasse com o Reitor Natalino Salgado sobre temas de interesse de toda a comunidade acadêmica: Gestão de recursos, cursos de pós-graduação, gráfica e editora universitária, ampliação do RU, TV UFMA, situação de cursos de graduação, como Comunicação Social e Licenciatura em Música (quadro de professores e construção de Centro de Artes), e Hospital Universitário. De acordo com as declarações do Reitor, há condições e empenho para melhorias estruturais e de funcionamento da universidade


Em breve, maiores informações acerca da entrevista realizada pela equipe.

Nove títulos - publicações de professores da UFMA

Lançamento de livros - 07/11/13
Reitor Natalino Salgado parabeniza os autores
A noite de quinta-feira (07) foi um momento comemorativo para a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Maranhão. O motivo foi o lançamento de nove títulos de autoria de professores da instituição, frutos de suas dissertações, teses e crônicas. O lançamento ocorreu no auditório da Biblioteca Setorial do Centro de Ciências Sociais – CCSO e reuniu docentes, discentes e autoridades da UFMA, como o Reitor Natalino Salgado, o vice-reitor Antônio José Oliveira e o Prof. Dr. César Augusto Castro, diretor do CCSO.



Confira as obras que foram lançadas, no site da UFMA: http://portais.ufma.br/PortalUfma/paginas/noticias/noticia.jsf?id=42483


Lançamento de livros em 07/11/13
Lançamento atrai professores e estudantes no CCSO





Lançamento de livros em 07/11/13
Em destaque, Professora Cecília Leite, uma das autoras das publicações






quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Trote de Comunicação Social 2013.2

Trote de Comunicação Social 2013.2 em 06/11/13
Momento de integração e alegria dos novos estudantes
de Comunicação Social

Nesta quarta-feira, dia 6 de novembro, aconteceu o Trote de Comunicação Social no Centro de Ciências Sociais da UFMA. Os novos alunos das três habilitações foram pegos de surpresa durante a Semana do Calouro e participaram de uma grande brincadeira, comum entres os universitários para a “recepção” dos estudantes.

Aguarde atualizações com os registros dos melhores momentos!

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Dia da cultura antecipado

Dia Cultural em 01/11/13
A Rua Portugal foi palco do festival
de cores ritmos e conhecimento
O dia da cultura, celebrado dia 05 de novembro, merece destaque. Afinal, este é um tema bastante recorrente entre aqueles que reconhecem o valor dos costumes, das festas, das produções, enfim do conhecimento. Em São Luís, essa comemoração foi antecipada para o dia 1ª (sexta-feira), com uma programação organizada pela Secretaria de Estado de Cultura do Maranhão (SECMA). O "Dia cultural" começou às 7h da manhã, com a alvorada da Banda do 24º BC em frente a Biblioteca Benedito Leite. E a programação agitou a cidade, merecendo destaque o espaço da Praia Grande (Rua Portugal e na praça dos Catraeiros), onde foi possível acompanhar um festival de cores, ritmos e conhecimento. A equipe Foca Aí se fez presente visitando os estandes com o Acervo dos equipamentos Culturais do Estado, acompanhando as apresentações folclóricas, os shows e provando das comidas típicas.