quarta-feira, 21 de maio de 2014

Aplicação de exame pelo ISF visa aumentar a internacionalização da UFMA

A coordenadora do Inglês Sem Fronteiras na UFMA, Naiara Santos, desmistifica algumas questões acerca do intercâmbio estudantil e estudo da língua inglesa

Naiara Santos: “É uma forma de mostrar para a CAPES, pro MEC, que tem interesse [por parte dos alunos da UFMA] em se fazer intercâmbio”
Na manhã do dia 12 de maio, segunda-feira da semana passada, foi realizada uma reunião com alunos da UFMA interessados em realizar intercâmbio estudantil. O encontro, ocorrido no Auditório Setorial do CCH (Centro de Ciências Humanas), na UFMA, foi uma iniciativa da Coordenação do Programa Inglês Sem Fronteiras e teve por objetivos: 1) incentivar os alunos a realizarem o exame de proficiência em língua inglesa TOEFL ITP, que está sendo oferecido gratuitamente aos estudantes da UFMA; 2) sensibilizar os universitários quanto à importância de estar matriculado no My English Online (http://www.myenglishonline.com.br/), curso de inglês online do programa, como requisito para a participação da modalidade presencial do curso de língua estrangeira do Inglês sem Fronteiras, com novas turmas a serem oferecidas no mês de junho.

Em entrevista concedida ao Foca aí!, Naiara Santos, coordenadora do ISF (Inglês sem Fronteiras) na UFMA e, também, coordenadora do curso de Letras da instituição, asseverou ser essencial que os alunos façam a avaliação TOEFL ITP, mesmo aqueles que não conhecem bem o idioma, pois o propósito do programa com a oferta do teste de nivelamento é fazer um diagnóstico com a finalidade de identificar a provável necessidade que a Universidade possui de mais investimentos no tocante à internacionalização da instituição. “O aluno que não sabe inglês, ele não quer perder o tempo dele fazendo teste. Mas o que CAPES quer é, justamente, ver isso, ver que ele não sabe (...) uma coisa é ele vir aqui e dizer pra mim: ‘professora, eu não sei nada de inglês...’. Aí ele tá dizendo isso pra mim, eu sei disso, mas eu preciso mostrar isso pra CAPES. E como é que eu mostro? Através do teste”, explicou a coordenadora.

CAPES é a sigla para Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. A parceria entre ela, Ministério da Educação (MEC) e Secretaria de Educação Superior (SESu) deu origem ao Programa Inglês Sem Fronteiras, criado com o objetivo de fomentar a aprendizagem do idioma inglês pelos universitários brasileiros.

As políticas de internacionalização da Universidade consistem, entre outras ações, no aumento do número de vagas para os cursos presenciais do ISF e, posteriormente, de acordo com a demanda, possível aumento do número de bolsas para intercâmbio. Mas isso só acontecerá se os alunos mostrarem-se interessados na aprendizagem da língua inglesa.

“Tudo o que o aluno faz visando isso, de alguma forma, é armazenado, porque pelo CPF dele a CAPES tem como saber o caminho que ele tem seguido até concorrer a uma bolsa pra intercâmbio. Então, ele começou aqui, fazendo teste, tinha uma pontuação baixa, depois ele fez o curso, entendeu? Então, tem como a gente avaliar esse aluno, o interesse desse aluno, pelo CPF dele, simplesmente pelo histórico de coisas que ele vai fazendo em torno da língua, pra se qualificar linguisticamente”, detalhou Naiara. E completou: “então nós não podemos enviar mais pessoas pra fora do país, como muitos vão e voltam. No caso do Ciências Sem Fronteiras, muitos foram, não tinham conhecimento da língua, tiveram que voltar. Então é dinheiro público jogado fora”.

Ela conta ainda que, atualmente, tem sobrado bolsas de intercâmbio estudantil. Isso acontece porque os alunos não atendem aos pré-requisitos. “Ciências Sem Fronteiras tem sobrado. Porque ele [aluno] precisa ter um bom inglês, ele precisa ter um bom rendimento escolar, ter um bom histórico escolar e tem outros requisitos (...) muitos deles não preenchem isso”, afirmou ela.

Sobre as reclamações feitas por alguns alunos, principalmente das áreas de ciências humanas e sociais, de que as bolsas são oferecidas, em sua maioria, aos alunos de exatas e tecnológicas, a coordenadora do ISF na UFMA explicou: “olha, têm menos [bolsas para a área de ciências humanas e sociais] do que [para] a tecnológica, é verdade, mas tem (...) por isso eu peço que o aluno interessado procure a assessoria de internacionalização, lá eles têm todas as informações”.

TOEFL ITP

O exame TOEFL ITP é um exame que comprova a proficiência em inglês, ou seja, 0 grau de apropriação da língua. É uma avaliação muito confiável, sendo, inclusive, requerida em muitas instituições de ensino ao redor do mundo para a admissão de estudantes que não possuem o inglês como língua materna. Não é apenas uma ferramenta de diagnóstico para a CAPES avaliar a necessidade de políticas a serem aplicadas na Universidade. O aluno que alcançar um bom resultado no teste – disponibilizado após, aproximadamente, um mês da data de realização do teste – poderá utilizar a nota para outras finalidades, como para comprovar a fluência em inglês para realização de pós-graduação no exterior, por exemplo.

Além disso, essa também é uma oportunidade para que o estudante realize gratuitamente um exame que, para os que não estão se inscrevendo por meio do ISF, custa em torno de R$ 250,00, segundo Naiara. Mas essa oferta tem data para acabar. O exame só será oferecido gratuitamente aos alunos da UFMA até o dia 30 de junho!

Para realizar o teste TOEFL ITP ou participar dos cursos presenciais – que estarão com inscrições abertas em meados do mês de junho, segundo a coordenadora do Inglês Sem Fronteiras –, é necessário realizar a inscrição através do site do Programa: http://isf.mec.gov.br/

Para mais informações, entrar em contato com o Centro de Línguas da UFMA através do telefone (98) 3272-8383; encaminhar-se ao Andar térreo, bloco 6, CCH – UFMA; ou enviar e-mail para inglesemfronteiras@gmail.com.

Escrito por: Juliana Vieira, da Redação.

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