Carolina Aragão esclarece sobre a expansão do Guajajaras Foto: Marcos Marcelo Martins |
Com a abertura da 8ª Aldeia Sesc Guajajaras de Artes, a Ilha se tornou palco de atividades artísticas, sob o tema Multilinguagens e híbridas expressões na contemporaneidade. Para falar deste evento, a equipe Foca Aí entrevistou, nesta segunda-feira (29), Carolina Aragão, técnica de cultura do Sesc e membro da organização do projeto.
Carolina falou que o projeto, iniciado em 2006, faz parte da rede SESC de Intercâmbio e difusão de artes cênicas, em que estão inseridos, também, os projetos do departamento nacional – Palco giratório e Dramaturgia Leitura de Cena. Resultante de uma gestão compartilhada do Sesc Maranhão com os departamentos regionais de outros estados, esse projeto era desenvolvido como mostra da linguagem cênica, especialmente.
O
trabalho, que se expandiu a cada edição, a partir desse ano, recebeu a
nomenclatura Aldeia para representar o novo formato, atendendo a diversas
linguagens artísticas. Quanto a esta mudança, Carolina destaca uma edição
importante: “Esse formato de aldeia cultural só foi se configurar a partir de
2009 quando nós dividimos em núcleos: núcleo de artes visuais, núcleo de
cultura popular, núcleo de artes cênicas, núcleo de cinema, núcleo de
literatura”.
Aldeia é,
então, o momento em que os projetos realizados pelo Sesc, durante o ano
inteiro, são mostrados para o público. Fazem parte deste momento, além dos
projetos do departamento nacional, o Sesc Circulando Cultura, presente em municípios que não têm unidades do Sesc,
como São José de Ribamar e Paço do Lumiar, e o Sesc Comunidade, presente em
Raposa. A aldeia cultural também garante presença, este ano, em Açailândia e
Imperatriz. “A ideia sempre é expandir, ampliar mais a programação, atender
mais pessoas, mas pessoas que ainda não têm acesso a esses serviços” – revelou
Carolina.
Assim
como as linguagens, o público do Guajajaras também é diversificado, segundo
Carolina, o que faz com que o evento seja muito aguardado: “O que a gente
percebe é que existe muita ânsia de consumo por produtos artísticos, tanto que
a mostra foi adquirindo, foi crescendo cada vez mais”. Por isso, o feedback desse público é
um item avaliado a partir do número de atendimentos nas ações realizadas. “O
que a gente chama de atendimento aqui – como o SESC ele não tem um retorno
financeiro, são ações sem fins lucrativos, o nosso retorno, a nossa moeda é o
público”, destacou.
A difusão
nos meios de comunicação também é outro item que atrai a atenção do SESC, de
acordo com Carolina: “A gente vai fazendo um levantamento de um clipping de
todas as matérias que saíram sobre a aldeia, a gente também vai tendo uma ideia
de qual foi a difusão, a amplitude dessas informações”. A representante do Sesc
observa ainda que essas informações também se expandem pelas redes sociais, que
tem tido importante papel na divulgação.
A edição 2013 elegeu a
Praia Grande como espaço privilegiado para os oito dias do evento, dando
continuidade à ideia de ocupação, que também foi adotada na Feira do Livro, da qual o Sesc foi co-realizador. Carolina enfatizou:
“Um lugar que está ocupado com arte, com vida, com sorriso, com alegria é um
lugar que está vivo”.
Para
quem têm interesse em inscrever suas propostas, a técnica de cultura do Sesc,
informou que basta ficar atento ao edital de cada edição: “Nós temos critérios
de avaliação que partem tanto das nossas ações que realizamos o ano inteiro, o
tipo de trabalho que o SESC defende, até porque o SESC tem, dentro do programa
cultura, o que norteia a nossa programação sempre, a ação educativa”.
Quanto às expectativas
para a 8ª edição, Carolina reafirmou: “O nosso retorno é o público, a gente só
espera o público”. Finalizou entusiasmada: “Então, reforço o convite pra que todos possam
prestigiar e aproveitar essa programação”.
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