*Matéria revisada e atualizada em 16 de agosto de 2014, às 12h18.
Uma vitrine cultural, que chegou a sua 6ª edição, ocupou alguns espaços da cidade de Barreirinhas, um santuário ecológico, e de São Luís, na Ilha do Amor, com atrações que seduziram, emocionaram e conquistaram o coração do público.
Uma vitrine cultural, que chegou a sua 6ª edição, ocupou alguns espaços da cidade de Barreirinhas, um santuário ecológico, e de São Luís, na Ilha do Amor, com atrações que seduziram, emocionaram e conquistaram o coração do público.
Praça Maria Aragão atrai milhares de pessoas que atendem ao convite do VI Lençóis Jazz e Blues Festival |
Música, ecoturismo e responsabilidade social constituem o tripé do Lençóis Jazz e Blues Festival, que já faz parte do calendário musical do país e também tem deixado sua marca no estado. Ao longo das seis edições que realizou, o evento tem alcançado público e visibilidade crescentes, promovendo um intercâmbio entre artistas locais, nacionais e internacionais. Barreirinhas e São Luís, novamente, foram anfitriãs de mais uma edição da vitrine cultural que reuniu 11 mil pessoas nos dois primeiros fins de semana do mês de agosto.
De acordo com os organizadores, o sucesso do Festival é determinado por vários fatores, como “persistência no trabalho e bom relacionamento da equipe”, “alcance de mídia” e “valorização de ritmos maranhenses”. Idealizado por Tutuca Viana, o evento tem conquistado artistas e amantes da música tanto pela natureza da proposta quanto pelo estilo de trabalho. Deste modo, várias empresas no Maranhão já firmaram parcerias com o “Lençóis Jazz e Blues” reconhecendo sua importância, em face de sua impressão digital.
A organização do Lençós Jazz e Blues,
representada por Ivaldo Guimarães,
recebe a equipe do Foca Aí e diz que a
proximidade que o evento estabelece
com o público já constitui uma impressão
digital.
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Ivaldo Guimarães, um dos organizadores, esclarece vários pontos sobre a impressão digital do projeto. Ele enfatiza que tanto os que programam quanto os que se apresentam no evento buscam maior aproximação com o público. Nas duas cidades anfitriãs, foram realizadas atividades diurnas, sugerindo que a programação é pensada para toda a família. Isso, além de agradar, seduz espectadores para os shows, com um feedback positivo. Ao falar desse feedback, Ivaldo entusiasma-se: “eu noto que o público do Festival, do ‘Lençóis Jazz e Blues Festival’ é um público que torce a favor, eles querem ver o time ganhar”.
Trabalho do
caricaturista Nuna Neto realizado durante vários momentos do Festival,
em
Barreirinhas e projetado durante os shows
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Gilson César
na pele do palhaço que encantou crianças e comoveu a todos .
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Jeferson
Gonçalves fala aos jovens sobre o sonho que alimentou com a música
e do amor pelo que
faz
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As atividades voltadas para os mais jovens mobilizaram sentimentos nas duas cidades. Em Barreirinhas, segundo os organizadores, a oportunidade de ver um palhaço pela primeira vez comoveu uma criança de seis anos, que “chorou e fez todo mundo chorar”. Aqui em São Luís, estudantes como Vanessa Drummond consideraram motivadora a oficina de gaita. Vanessa avalia: “foi bem interessante, ele tá incentivando a gente a aprender mais sobre a música e [incentivando também] quem quer seguir a carreira musical”.
Para os educadores que também assistiram às oficinas, a palavra de destaque no Festival é “oportunidade”. Ana Júlia, professora de Filosofia da rede estadual, é categórica: “se o jovem tem a oportunidade de participar de eventos culturais, engrandece, a educação se engrandece com isso”. Já Zélia Mathias, professora da EMEM, enfatiza que a realização do festival possibilita aos maranhenses vivenciar outras experiências musicais, tendo em vista que o Jazz, no próprio contexto de formação da Escola de Música, ainda está pouco a pouco conquistando seu espaço.
A atmosfera de intimidade com o público também contagiou as noites de shows, nas duas cidades, promovendo o diálogo entre diversos ritmos e demonstrando que formação de plateias não se limita a atividades específicas.
Cluster Sisters se encantam com a musicalidade da Jamaica brasileira. |
Yilian Canizares, a cubana que interagiu com artistas e espectadores maranhenses |
Escrito por Joelma Baldez, da Redação Foca Aí.
Colaboração: Canal Granulado.
*O blog Foca Aí errou quando afirmou que o Festival contou com patrocínio da CEMAR a partir deste ano (conferir atualização). Revisou também a fala de um dos entrevistados acerca ensino do Jazz na EMEM, no sentido de evitar interpretações dúbias.
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